quinta-feira, 8 de março de 2007

Temática de letras... algo contra?

Um dia desses um conhecido estava tentando me convencer de que as traduções das letras das músicas de bandas que ele costumava curtir eram uma porcaria e que não condiziam com o que ele achava que poderiam significar e que muitas dessas bandas ele não mais ouviria. Foi então que disse a ele que não esperasse a resolução para os problemas da sua vida na letra de uma música nem que esta viesse a suprir alguma necessidade imediata de sua cultura (ou falta dela).
Isso por que se existe uma coisa que prima pela liberdade de direcionamento na mais literal das interpretações é a música.
Ora, senão vejamos, tirando o lixo comercial que assola nossa pobre nação todos os dias, o que você acharia do Destruction escrevendo sobre dor-de-corno ou sobre coelhinho da páscoa? Eles teriam todo o direito... pois a liberdade é um direito de todos... porém... os fãs iriam odiar e até execrar a banda para todo o sempre, pois a expectativa em torno do trabalho do artista está sempre focada em algo pré-estabelecido (mas não obrigatório).
Gosto da música do Blind Guardian, mesmo com as letras com temas às vezes defendendo o Cristianismo (nesse caso, fico com a música, não com uma ideologia). O que não aconteceu com alguns amigos meus que depois de descobrir o significado das letras dos caras deixaram de ser "fãs".
No fim das contas, cada um tem seus critérios avaliativos e podem decidir se gostam ou não da letra ou temática de uma música.

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